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O posicionamento do “desespero”…

Ontem aconteceu-me em episódio curioso.

Fui almoçar com a minha família para festejar o Dia da Mãe e à saída do restaurante fomos abordados por uma consultora imobiliária que entregou uma flor à minha mulher.

E apresentou-se.

“Sou a [Nome] da [Imobiliária X] e estou a oferecer flores a todas as mães e a desejar um feliz Dia da Mãe”.

Como não a conhecia e ela não me conhecia a mim, deixei correr a abordagem para ver como seria.

Ela continuou:

“Também estou a perguntar às pessoas se conhecem alguém que queira comprar ou vender a sua casa”.

E, nesta altura, fiquei em silêncio como se estivesse a tentar lembrar-me de alguém.

Mas não tive tempo para isso porque ela atirou imediatamente:

“É que eu preciso mesmo de casas porque não tenho casas para vender!”.

E acrescentou:

“Qualquer dia tenho que pôr a minha à venda para ter uma casa para vender…”

Nota: eu estava parado sem fazer nenhum movimento para me ir embora…

Lá respondi:

“Huumm… assim, de repente…”.

Ela disse-me que, caso me lembrasse, tinha ali o contacto dela (no cartão que estava agarrado à flor).

E assim nos despedimos.

Sem mais…

Em primeiro lugar, é de felicitar esta consultora por estar a aproveitar esta ocasião para promover o seu negócio e a trabalhar quando a maioria estava, como eu, ocupada com outras coisas.

No entanto, quanto a mim, esta consultora cometeu alguns erros básicos nesta abordagem.

Erros que todos nós já cometemos e que são facilmente corrigíveis com a devida orientação.

Hoje vou falar-te de um.

Quanto a mim, a sua abordagem de dizer que não tinha casas, soou imenso a desespero.

Ora, mesmo que eu conhecesse alguém que estivesse interessado em vender a sua casa, muito dificilmente lhe daria o seu contacto.

Por vários fatores:

Em primeiro lugar porque, não explicando ela porque é que estava sem casas, eu poderia facilmente pressupor que seria por falta de competência.

Depois, porque essa abordagem a apelar quase à “pena” não creio que funcione com a maior parte das pessoas.

Finalmente, porque ela não me deu tempo para pensar.

Mesmo não tendo eu revelado qualquer sinal de pressa.

Assim sendo, o que acontece é que a pessoa sai dali e nunca mais se lembra dela (quanto mais enviar-lhe contactos).

Agora, imagina que eu estava interessado em comprar uma casa…

Ela, ao dizer-me que não tinha casas para vender, automaticamente excluiu-se da equação.

Bem, se calhar isto foi mais do que um erro.

No entanto, há pelo menos mais dois erros flagrantes que ela cometeu e que são mais graves que estes.

Consegues identificar quais são pelo que te contei?

Se sim, envia-me a tua resposta para marco@omeunegocioimobiliario.com.

Amanhã, vou falar-te destes erros (que infelizmente, são bem comuns) para que não os cometas também.

Um abraço e tem um dia excelente,

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

PS: Uma nota final: é mais importante fazer, mesmo cometendo erros, do que não fazer alguma coisa apenas porque não somos perfeitos.

A experiência de fazer várias vezes, dá-nos uma sabedoria que não conseguimos obter ao ler um livro ou a assistir a uma formação.

A ideia aqui não é criticar a colega, que fez certamente o seu melhor.

Apenas quero aproveitar o que ela fez para te dar umas ideias do que podes fazer nestas situações.

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