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Engarrafamentos-fantasma no teu negócio…

Quando comecei a conduzir, um dos percursos que mais fazia era de casa para a universidade.

Todos os dias (úteis) percorria a Segunda Circular desde Sacavém até Lisboa.

E todos os dias regressava pela mesma Segunda Circular.

E lembro-me perfeitamente de ficar atónito e não entender a dinâmica da circulação de carros na Segunda Circular.

Quando havia um pequeno acidente, o trânsito ficava caótico.

Mas não era isso que me mais me espantava.

O que mais me espantava era quando não havia nenhum acidente…

Tão depressa estávamos a andar normalmente como, de repente, começava toda a gente a travar e chegávamos a parar.

Depois retomávamos o ritmo normal e percebia que não havia nenhum motivo aparente para aquilo ter acontecido.

Nenhum acidente, nenhum carro avariado, nenhum obstáculo, nada.

E foi só passado muuuuuiiiiito tempo, que aprendi porque é que isso acontecia.

Porque é que estávamos a circular normalmente e, de repente, tínhamos de abrandar imenso ou parar para não embater no carro da frente.

O problema são os engarrafamentos-fantasma.

O tipo de engarrafamentos que acontecem sem nenhuma causa aparente mas que causa atrasos e paragens desnecessárias.

A dinâmica é mais ou menos assim:

Todos os carros vão à mesma velocidade a circular normalmente.

Até que um deles começa a abrandar e o que está atrás dele não se apercebe imediatamente.

Quando se apercebe, já está demasiado perto do carro da frente e tem de travar com mais intensidade.

Essa travagem gera então uma onde de tráfego que se estende por quilómetros.

Em que todos os carros que estão atrás têm de abrandar e, a partir de determinada altura, todos têm de travar e parar.

Era (ou melhor é) esse fenómeno que justifica a dinâmica louca da Segunda Circular.

E porque é que o primeiro carro abranda?

Bem, podem acontecer muitas coisas:

O condutor pode decidir mexer no seu smartphone, mudar a estação do rádio ou ir, simplesmente, distraído…

Mas porque é que te estou a falar disto hoje?

Porque a semana passada, enquanto ia a conduzir e a participar num destes engarrafamentos-fantasma, lembrei-me que isto é algo que pode acontecer connosco e com o nosso negócio.

Se tiramos os olhos da estrada (leia-se do nosso negócio) por um segundo que seja e deixamos de prestar atenção a tudo o que se passa à nossa volta, as coisas podem começar a abrandar lentamente até que, quando nos apercebemos, elas travam com intensidade.

E essa travagem pode gerar ondas de tráfego que influenciam o nosso negócio durante quilómetros (leia-se, semanas ou meses).

Levando a que o mesmo possa mesmo parar.

Por exemplo, quando começamos a abrandar a promoção do nosso negócio, ou seja, o nosso marketing.

Deixando de investir todos os meses com consistência.

O que vai acontecer é que, mais cedo ou mais tarde, não vamos ter clientes e negócios para tratar.

E o nosso negócio pára.

Não porque há uma crise no mercado ou porque os clientes são malucos.

Mas porque não mantivemos a consistência em actividades cruciais para continuar a gerar leads e contactos para o nosso negócio.

Faz sentido?

Um abraço e tem um dia excelente!

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

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