Conhaque, aviões e excesso de confiança…

Miss Zhao é uma cidadã chinesa que ficou célebre por ter feito algo insólito num aeroporto.

Parece que esta senhora tinha comprado uma garrafa de conhaque Rémy Martin XO Excellence, que custa aproximadamente 200 dólares, e tinha colocado na sua bagagem de mão para levar consigo na viagem.

Ao passar pela segurança, a garrafa foi detectada e, para terror da senhora, não a deixaram levar com ela.

E, segundo consta, havia quatro alternativas para esta senhora:

1) Levar a garrafa até o balcão do check-in e colocá-la na bagagem numa caixa fornecida pelo aeroporto. 

2) Enviar a garrafa pelos correios ou por um qualquer serviço de transporte. 

3) Entregar a garrafa a alguém que estivesse com ela no aeroporto.

4) Colocar a garrafa no carro, caso estivesse estacionado lá fora.

Destas, qual é que ela escolheu?

Exacto.

Nenhuma.

Fosse porque não confiava que voltaria a ver a mesma ou porque, simplesmente, já tinha investido tanto nela…

Miss Zhao achou que o melhor era ser ela a tratar do assunto.

E toca de se sentar num canto e beber a garrafa de conhaque.

Inteirinha.

Por um lado, há que reconhecer a sua iniciativa e o facto de ela achar que ia conseguir fazê-lo sozinha sem qualquer tipo de problema.

Por outro lado, estava mesmo a ver-se que a coisa não ia correr bem.

Depois de beber tanto conhaque, a senhora começou a comportar-se de uma forma desordeira e a gritar que nem uma louca até que caiu no chão e aí ficou até chegar a polícia.

Ao olharem para ela, os seguranças não a deixaram apanhar o avião e ligaram para a sua família a vir buscar.

E em vez do avião, o que ela apanhou foi uma bruta bebedeira.

Tudo porque não quis largar a sua preciosa garrafa de conhaque.

E preferiu bebê-la, mesmo correndo o risco de ficar embriagada, a simplesmente deixá-la na segurança ou enviá-la de qualquer outra forma.

Isso fez-me lembrar aquelas situações em que estamos a trabalhar horas e horas numa qualquer peça de promoção (flyer ou outro) e no final até percebemos que não ficou grande coisa.

Mas como já investimos tanto tempo nela, acabamos por fazer algo que não faríamos numa outra situação – persistimos no erro e mandamos imprimir (ou publicar) essa peça.

E, algo que era suposto ajudar-nos e ser bom para nós, acaba por nos prejudicar.

É por isso que é sempre melhor confiar em quem sabe o que está a fazer e é profissional do assunto.

Afinal de contas, não é isso que dizes aos teus clientes?

Um abraço e tem um dia excelente,

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com