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“Levei um tiro”…

Todos temos uma vida complicada e com problemas.

E, mesmo não desprezando ou minimizando os nossos problemas (só cada um é que sabe aquilo porque está a passar), às vezes, é bom parar e ver o que se passa à nossa volta.

Podemos, muitas vezes, encontrar histórias de vida muito mais complicadas que a nossa.

E que nos fazem reflectir e colocar as coisas em perspectiva.

Hoje vou contar-te uma dessas histórias.

Há um juiz norte-americano chamado Frank Caprio que tem ficado famoso por causa dos vídeos que se têm tornado virais no Facebook.

Nestes vídeos, aparece sempre algum caso em que este juiz, tipicamente, mostra compreensão e solidariedade em relação as pessoas que estão à sua frente.

Ouvindo-as e compreendendo as suas circunstâncias, normalmente, liberta-as de terem de pagar as multas a que estão sujeitas.

Acho que só trata casos menores (multas e coisas assim) e não de crimes…

Pelo menos, nos vídeos que vi até agora.

No outro dia, vi um caso de uma moça que se apresentou ao juiz e ele perguntou se o nome dela era Angel Mendoza.

Ela respondeu que não, mas que era ela que se estava a apresentar porque era ela que estava com o carro na altura em que foi multada.

Logo de início, percebes que a história desta senhora não é fácil, porque o juiz refere logo que sabe que ela levou um tiro numa perna há pouco tempo.

Ela explica que sim, levou um tiro numa perna há dois dias atrás e que tem andado constantemente no hospital porque ainda tem a bala dentro da perna.

Disseram-lhe os médicos que se tentarem tirar a bala podem causar mais estragos que os que já tem.

O juiz perguntou-lhe, então, se algum dia ela ia recuperar e andar normalmente.

Ela respondeu que sim, tinha mesmo de ser porque tem quatro filhos e que, pelos seus filhos, tem de se levantar e continuar a andar.

“Tem quatro filhos?”, perguntou o juiz.

Sim, a moça tem quatro filhos e explicou que foi quando estava à espera que eles saíssem da escola que foi multada.

Tinha estacionado ao pé de casa e tinha ido lá dentro tratar do oxigénio para o bebé que precisa de uma botija de oxigénio para respirar.

Quando voltou já lá tinha a multa.

O carro é do sogro mas ela era a responsável, adiantou.

Neste ponto, o juiz quis perceber melhor a história do tiro.

Ela explicou que trabalha das seis à meia-noite e que naquele dia tinha saído um pouco mais cedo (às onze e meia) para apanhar um autocarro.

Quando ia a passar por um parque havia um grupo de miúdos que começaram aos tiros e ela foi apanhada no fogo cruzado.

Simplesmente, estava no local errado à hora errada.

Neste ponto, o juiz teve de elogiar a sua atitude, a sua coragem e o seu respeito pela lei em se apresentar ali, mesmo sendo vítima inocente de um tiroteio e ter uma bala na perna…

Quando, segundo explicou, aparecem lá tantas pessoas perfeitamente saudáveis e que vêm com imensas histórias (impossíveis de acreditar) só para não pagar a multa.

E disse-lhe que lhe ia retirar a multa.

Ela agradeceu e acrescentou que trabalha em dois trabalhos só para garantir que nunca falta o oxigénio ao seu bebé e que tem de ir trabalhar mesmo naquele estado porque não pode deixar de receber o seu ordenado.

Podes ver o vídeo completo aqui:

Mas depois de veres, não te esqueças de te perguntar (tal como eu fiz a mim próprio):

Qual é que é a tua desculpa?

Qual é a tua desculpa para não dares, todos os dias, o teu máximo, tendo as condições que tens?

Pensa nisso.

Um abraço e tem um excelente dia,

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

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