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É legítimo querer crescer?

Conta-nos Esopo que certo dia, estava um sapo no lago juntamente com uma série de outros animais que tinham vindo beber água para matar a sede.

Eis senão quando aparece um boi imponente, daqueles que impressionam pelo seu tamanho e musculatura.

Todos os admiraram.

Mas o sapo, virando-se para os outros disse:

“Se eu quiser posso ficar do tamanho dele!”

Claro que foi a risota geral entre os animais.

“Ai é?” – disse o sapo, “vocês vão ver…”

E começou a insuflar, a insuflar, a insuflar, de modo que ficou bem inchado.

E perguntou aos companheiros:

“Já estou do tamanho do boi?”

Eles responderam:

“Nem chegas às suas patas sequer!”. E riram.

E o sapo continuou a insuflar, a insuflar, a insuflar até que já estava completamente inchado de tanto ar que tinha dentro.

E, novamente, perguntou aos amigos:

“Já estou do tamanho do boi?”

Eles responderam, agora com alguma preocupação:

“Não, ainda não estás. Mas é melhor parares com isso senão podes magoar-te.”

Mas o sapo estava determinado e continuou a insulfar, a insuflar, a insuflar até que…

… rebentou!!!

Ora, tal como todas as fábulas, também esta traz alguns ensinamentos que muito nos podem aproveitar.

O mais normal é dizer-se que somos o que somos e não devemos tentar ser diferentes.

Um sapo é um sapo e nunca será um boi.

Ok, isso é verdade.

No entanto, eu penso que poderá ir um pouco mais além dessa primeira leitura mais evidente.

Mais do que não querer ser, o importante é que não nos devemos comparar com aqueles que estão numa situação muito diferente da nossa.

Quer dizer, é legítimo querermos crescer. Mas as coisas têm de acontecer com naturalidade e com o passar do tempo. Normalmente, não acontecem de um dia para o outro.

E comparar-nos com quem já anda há muitos anos nisto e já tem um negócio sólido não nos ajuda em nada a crescer. Geralmente, é fonte de angústia e frustração…

Depois, esse crescimento tem de ser sustentado. Não pode ser construído sobre o ar sem grande substância porque isso é o caminho mais rápido para o fracasso.

Finalmente, devemos ter cuidado quando andamos mais “inchados” por algum motivo, seja porque ganhámos um prémio, fomos reconhecidos por alguém ou atingimos um objectivo difícil.

É bom comemorar, ficar contente e tal, mas é importante manter os pés bem assentes e não acreditar que já chegámos ao fim da meta.

A ilusão de que já dominamos o negócio, normalmente precede uma queda no mesmo.

Por isso, é bom sermos ambiciosos e lutadores, mas mantendo-os humildes, agradecidos e pacientes.

Isto é o que eu tiro desta história.

E tu? Que ensinamentos tiras?

Conta-me tudo. Gostava de ouvir a tua opinião – marco@omeunegocioimobiliario.com.

Um abraço e tem um excelente dia!

Marco Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

 

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