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Acho que sim mas penso que não…

No outro dia, estava a ver um pouco do Joker, o concurso que dá na RTP 1.

Ora, sempre que vejo este programa tenho sentimentos mistos.

Se, por um lado, gosto da dinâmica das perguntas e de testar a minha cultura geral…

Por outro, acho que o concurso é brutalmente injusto, no sentido em que, basta errar uma pergunta, para descer logo 3 níveis.

O resultado prático é que a maior parte das pessoas que lá vão saem sem ganhar (quase) dinheiro nenhum.

E a sentir-se m-u-i-t-o ignorantes, quando na verdade não o são.

É a maneira como o concurso foi construído (e também só vai lá quem quer).

Mas não era disso que te ia falar…

O que te ia falar foi de uma situação que aconteceu nesse dia.

Então, o concorrente estava na penúltima pergunta e… não sabia a resposta.

Mas tinha uma certa intuição entre duas das respostas possíveis.

E, como tinha um Joker, decidiu utilizá-lo para eliminar uma das possibilidades.

Ficou com a outra.

E o que é que ele fez?

Bem, em vez de escolher a outra possibilidade para a qual estava inclinado, disse algo como:

“Bem, ainda tenho 40 segundos, deixa-me lá pensar melhor no assunto…”

E pensou, pensou, pensou…

E decidiu escolher uma outra alternativa que não era aquela para onde estava inclinado.

Resultado?

Resposta incorreta.

E lá foi ele por ali abaixo…

Este é um caso típico de pensar demais.

Caramba!

São tantas as vezes que pensamos fazer algo e até estamos decididos mas depois…

Começamos a pensar.

E a pensar, a pensar…

“E se não correr bem? E se não funcionar? E se eu não consigo?”

E o resultado, normalmente, é que não fazemos aquilo que até achávamos que era a melhor solução.

Vejo isso tão bem quando promovo algum dos nossos produtos ou serviços.

Tenho várias pessoas que me enviam um e-mail a dizer que estão interessadas mas depois…

Não avançam.

Porque ficam com aqueles segundos pensamentos na cabeça.

E como o nosso cérebro quer manter-nos confortáveis (sem arriscar nada), convence-nos que o melhor é não fazer nada de diferente.

E não permite que pensemos coisas como:

“E se correr bem? E se funcionar? E se eu conseguir colocar em prática nem que seja uma ideia e isso me traga um ou mais negócios?”

Será que isso não valeria meia dúzia de euros?

Um abraço e um excelente dia,

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com