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O mundo (digital) pode ser um lugar muito desagradável…

Já ouviste falar da Tay (um robot criado pela Microsoft)?

Provavelmente não…

Eu também nunca tinha ouvido falar até que um dos oradores do Imocionate iTec o mencionou.

E depois fui investigar.

Se nunca ouviste falar não te preocupes.

Em primeiro lugar, porque o projecto só durou cerca de 24 horas, portanto não houve tempo para se tornar assim tão famoso (a não ser que sejas arraçado de geek).

Em segundo lugar, porque te vou contar tudo.

Então, parece que alguém ou algum grupo de trabalho dentro da Microsoft teve uma ideia brilhante. Pensou:

E que tal lançar um projecto de Inteligência Artificial na Internet e deixá-lo por sua própria conta a “aprender” o que por lá se passa?

Se bem o pensou, melhor o fez.

Assim, em Março de 2016, a Microsoft criou uma conta no Twitter para ser gerida em modo totalmente automático e autónomo por este “robot” munido com inteligência artificial.

Chamou-lhe Tay Tweets.

E a ideia era não dar grandes instruções e deixar que este robot fosse interagindo com os outros utilizadores e aprendendo com o que eles diziam.

O seu primeiro tweet foi:

“Humans are super cool” (Os humanos são super porreiros)

E parecia que a coisa ia correr bem.

Mas, menos de 24 horas depois de ter começado a sua “aprendizagem”, a boa da Tay já estava a tweetar:

“Hitler was right I hate the jews” (O Hitler estava certo eu odeio os judeus).

Tudo fruto de absorver o se estava a passar na rede social (e com alguma manipulação de alguns hackers que decidiram divertir-se com a coisa, claro).

Outros tweets incluíam referências a negros e apoio total ao genocídio, entre outros

Como alguém comentou: “De super amigável a completamente nazi em menos de 24 horas!”

Bem, mas contei-te esta história (real) por dois motivos:

Em primeiro lugar, para te (re)lembrar que o mundo, às vezes, pode ser um lugar bastante desagradável.

Especialmente o mundo digital.

Onde as pessoas se escondem atrás dos ecrãs e podem destilar muito ódio e veneno.

Temos de estar preparados para isso e não nos deixar afectar muito por isso.

Em segundo lugar, para também te re(lembrar) que as máquinas nunca poderão substituir o discernimento que é próprio dos humanos.

E que, mais importante que a tecnologia, é a componente humana que, no fim do dia, faz a diferença.

E é exactamente isso que temos de fazer passar na nossa mensagem.

No nosso marketing, no nosso dia-a-dia, em todas as vezes que estamos cara a cara com alguém.

O resto são apenas ferramentas… 😉

Um abraço e tem um excelente fim-de-semana,

Marco Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

 

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