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Como é que tu vais ser lembrado?

Hoje decidi partilhar contigo uma história que li recentemente contada por Chatri Sityodong, CEO da ONE Championship (uma empresa que organiza eventos de Artes Marciais na Ásia).

A história que ele contou era acerca do seu mestre, o homem que lhe tinha ensinado Muay Thai.

E a história começava precisamente assim:

Como é que tu vais ser lembrado?

Chatri contou a história do seu mestre, Kru Yodtong Senanan, que faleceu em 2013 mas que deixou um legado fantástico.

Kru Yodtong Senanan, era tailandês, filho de um emigrante chinês.

Desde muito novo dedicou-se a aprender Muay Thai e cedo percebeu que tinha muito mais gosto e aptidão para ensinar do que para competir ele próprio.

E começou a ensinar a arte do Muay Thai, principalmente às crianças mais desprotegidas e pobres.

Era tão bom professor que acabou por “criar” 57 campeões de Muay Thai durante o período em que ensinou.

Fantástico, não?

Este mestre é conhecido em todo o mundo pelas suas capacidades de mestre e professor de Muay Thai.

Mas há uma outra faceta deste mestre que também é bastante conhecida na zona onde ele vivia.

E que, mais do que o seu legado nas artes marciais, fez com que milhares de pessoas acorressem ao seu funeral.

É que Kru Yodtong Senanan vivia a sua vida de uma forma totalmente dedicada aos outros.

A ponto de viver de uma forma pobre, sem grandes bens materiais.

Não que não os ganhasse ou que tivesse tido algum “azar”.

Não. Por opção de vida, decidiu ir dando tudo o que ganhava a quem mais precisava.

E assim viveu até ao final da sua vida.

Inclusive, conta Chatri, houve uma vez em que lhe saiu um prémio na lotaria da Tailândia (2 milhões de dólares) e ele distribuiu todo o dinheiro pelas pessoas que lho pediram.

Ouvia as suas histórias e dava-lhes aquilo que lhe parecia o mais adequado.

É verdade que, por vezes, andamos tão obcecados com ter sucesso e ganhar dinheiro que nos esquecemos que a vida é mais do que isso.

Que o valor da nossa vida não se mede pela quantidade de bens que temos.

Mas mais em quantas vidas tocamos e “transformamos”.

Não se trata de viver com muito ou pouco.

Se tens muito, excelente! Não tens de ser pobre para “viver bem”.

Trata-se de não colocar aí o nosso sentido de “sucesso” ou “valor”.

Há pessoas que não possuem nada mas que são mais ricas do que outras que apenas possuem dinheiro.

Mas também há pessoas que possuem muito mas vivem uma vida tão livre que é como se não fizesse diferença que perdessem tudo amanhã.

Porque o seu coração não está agarrado a estas riquezas.

E, no nosso trabalho, temos muitas oportunidades para tocar e transformar a vida de outras pessoas.

Por isso, é importante, de vez em quando, parar e perguntarmos-nos a nós mesmos:

Como é que tu gostarias de ser lembrado?

Já alguma vez pensaste nisso?

Um abraço e tem um excelente dia,

Marco Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

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